O ventilador
O vento eleva-se entre minhas pernas,
barradas com meus pelos pubianos alevantados em arrupios.
Após o esfoliamento com bucha do mato no chuveiro,
corri em plenitude objetivando a cama azul
Enfim liguei a tomada do ventilador e deitei abrindo as pernas
Aquele vento me invadia enquanto eu torcia pro sangue não descer,
pro sangue não apossar-se de minha cama azul.
Depois de uns 5 minutos de pernas abertas,
desci minha mão esquerda até meus lábios maiores
então os abri, dando permissão ao vento que ia gelando.
Nasci novamente!
O sangue não desceu com o frango assado,
o mesmo ilustrado no retrato feito a mão, no meu quarto alugado.
E toda seca que o ventilador permitiu não querer levantar
Correndo o risco do sangue derramar
Vou absorver-me em desgosto na prisão do sangue em absorvente
enquanto o ventilador camarada ventila.
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