Loucura É Poesia

 Poesia de merda Minha barriga contraiu e surgiu uma dor insuportável que me levou ao banheiro era uma caganeira asneira do caralho que me tirou todas as ações da minha vida tirou meu cafezinho e meu cigarro o primeiro acabei de fumar em uma cagada e passei as últimas horas deitada esperando não mais sentir esperando meu intestino não mais querer explodir mas pelo menos me fez focar minha atenção em meu corpo pedindo socorro recorrendo aos chás e temendo os arrepios que meu corpo dá deitada sentido a dor pra ela sumir mais ligeiro e o banheiro.

Ergui um castelo alto e claro ao teu semblante que rouba,  que rouba d'alma o pedaço  com olhos que voam à fora. Ao voar deixa os rastros no chão É uma sombra que foge contigo e não me deixar agarrar,  Apenas com o vento na mão Soprando a sonhar. Por que tu deixas que pouse num voou baixo toda m'asa. Como se voar não me fosse pouso, o beijo vasto d'alma. Ao voar deixa os rastros no chão É uma sombra que foge contigo e não me deixar agarrar, Apenas com o vento na mão voa comigo Soprando um sonhar.

Bom, o mais difícil é levantar Depois manter os restantes minutos da manhã Durante a tarde me angustio e procuro me ocupar com a casa e limpeza É quando vou melhorando. Mas também não exatamente assim Começo a procurar hábitos melhores Como ouvir podcasts que me inspire porque se eu colocar minhas músicas, sofro. As vezes ponho músicas com tambores que fazem dançar Me sinto melhor! No final da tarde treino aprender algo novo e as vezes me sinto melhor. As vezes só compro cana pra beber e fumo ervas Recentemente percebi estar criando um novo ciclo de amizade A maioria é gente preta e maconheira, como eu A gente se atrai. No início da noite a angústia volta e sento pra assistir jornal nacional Minha angústia cessa, vendo o caos além de mim Depois das 23h sinto ter um espaço é quando todas silenciam e dormem e eu  acordo pra alguma solitude Minha inspiração surge e tenho ideias brilhantes de filmes Falo com pessoas nas redes E me lombro com a balda no quintal. As ve

Ontem ouvi falar da atenção plena sobre meu corpo e mente resolvi experimentar nesse momento da minha vida  percebi assim que não ando vazia e sei que o vazio é cruel. Meu maior sintoma é a Saudade, a Insegurança e a Raiva Quando sinto Saudade, me vem seu rosto e suas manias suas brincadeiras de me insultar e talz. Quando sinto Insegurança me vem suposições de que senti sozinha que na verdade fui abandonada mas não me sinto vítima. Quando sinto Raiva, não consigo explicar, só explodo mas com a atenção, logo me pergunto: por que explodi? Neste momento minha TPM me segue então justifico nela. Bom, mas o que mais prevalece é seu rosto quando toco um objeto e lembro de uma situação que vivemos de sua sobranceira subindo com sua expressão e seu sorriso de lado e lindo!  mas que questiono em seguida: por que nesses momentos só lembro das poucas situações boas e as ruins não? As vezes também me pego querendo você voltando atrás chegando aqui desconfiado me culpando

Tô por um fio   Com cana de açúcar, deitada na rede e quereno tá nua e'natureza Meus olhos bem brancos imaginano o vermeio e sentino o cheiro E tua presença insistino em não tá e minha carência insultano-me sem notar Mas ôh que saudade d'estar! E cana de açúcar no dente em bagaço frustrano meus passos de pensar Enquanto mastigo, meu estômago vazio vai encheno mais não a angustia de dentro Já senti vontade de sair correno sem rumo no vento e gritar sem voz  mas me deprime em saber que não dará em nada. Será? Então me sinto melhor em não sentir essa vontade de explodir por explodir É quando me refugio em coisas rasas pra aos poucos preencher essa vontade de meu habitat seguro E essas coisas, ai!.. esses coisas me arrastam sem dó... Essas coisas vazias e sem sentido ao preencher É como uma tampa improvisada que deixa vazar todo o álcool sem ver ai ai ai quão perdida me sinto em estar em um lugar só, me encontrano no perdido É como me encontrarem e eu me continuar perdida Sem rumo