Loucura É Poesia

Como fui burra! "você não quer algo sério comigo", afirmava-te "não me liga!" "só fala comigo quando falo" "você é caô e só vive o momento" Quer sabe? tentei fazer-te um poema mas pensando bem, não me transmitiu-me inspiração o suficiente Desculpe-me meu sentimento confuso? Talvez seja a quarentena. A gente era tudo mentira do início sem fim até agora. Tchau! Tentarei sobreviver sobriamente!

Eu descia minha vista em direção a algo que falavam, sem me importar com o que diziam Clara, a rede tá armada no pé de jurema!  Algo me chamou atenção nessa afirmação. Jurema! Eu já havia pegado viaji com a Cabocla Jurema, num rio, um dia. Um pássaro vinha descendo baixo e quando chegou-me perto, cantou um canto de arrepiar até os pelos pubianos. Pensei: ôh mãe Jurema, então tu tá me abençoano!? Depois fiquei voltando na mesma cena, por que então mãe jurema? Lembrei-me disso tudo enquanto olhava pra árvore que estava a rede. Mais tarde, encontrei soda cáustica e solvente em uma ferramenta de pesquisa é DMT puro, afirmavam! Foi exato e já era tarde, minha cachola curiosa e cheia de ganancia por drogas acabou atraindo o caminho pra aquilo. Mas no final não encontrei nenhum dos objetivos químicos Excerto meu amor com uma grama de café E seu corpo tatuado de mentiras gostosas de se iludir. Ele me ajudou a procurar os objetos, mas eu já o havia achado, encontradíssimo E lind

UMA CARTA PRA ELA. Aí de mim se nessa vida inoportuna pudesse levar comigo uma fotografia tua. Eu poderia ir a lua num sopro. Ver os deuses, Fazer morada. Beber dos vinhos gregos de um mundo antigo, banhados à Marfins de estatuetas, conhecer das filosofias que não foram documentadas. Ver de perto descobertas de lunetas duma galáxia que ainda não existia, ou fora inventada, no infinito que não era conhecido até breve, por toda astrologia. E aí de quem me perguntas se quem fez jus a cor de pele, donde tão nítida seria tal fotografia de uma moça majestosa. E sem dúvidas me perguntariam - De que canto do mundo é esse crespo tom de pérola escura, que ofusca a fronte de toda gente com seu brilho junto ao místico par de olhos?! E eu lhes diria ser de uma deusa encarnada, entornada de floras. Donde um dia eu banhei-me no riacho de sua boca, e repousei cansado e lá fiquei, descansado e farto. Daquelas que brotam uma vez na vida no corpo de uma nega varrida feito louca,