Loucura É Poesia

  Ele apareceu assim, do nada, mas dizendo que vinha, que eu era seu. Seu sorriso foi notado desde antes e, quando surgiu na cara, abriu-se o meu. Foi assim que se deu. Quando te encontrei Te juro não pensei  Que iria me apaixonar Sua energia foi notada assim que ele falou "e aí, menina" e abriu-se todo dado e notado. Seu fogo acendeu-se no primeiro abraço e depois de umas lokals  na rede e uns chamegos flamejantes, já foi-se querendo um romance E o que se deu? Sexo e uma irritação de tê-lo tão disposto a querer meu coração que estava fragmentado no chão. Mas todo amor é assim  Como uma história sem fim  Que tomou conta de mim E de manhã, ele acostumou a acordar,  barrer o chão, a cozinhar  e a torrar ovo temperado de amor. - Comprou pão e me acordou. No primeiro dia falei "Olhe, meu nêgo - e me irritei - só me acorde se for com carinho!" No outro dia, cheio de chamego, pegou minha nuca bem devagarzinho e subiu meu cabelo como se fosse uma planta santa e fumada. - T

  O vento eleva-se entre minhas pernas,  barradas com meus pelos pubianos alevantados  em arrupios. Após o esfoliamento com bucha do mato no chuveiro, corri em plenitude objetivando a cama azul Enfim liguei a tomada do ventilador e deitei abrindo as pernas  Aquele vento me invadia enquanto eu torcia pro sangue não descer, pro sangue não apossar-se de minha cama azul. Depois de uns 5 minutos de pernas abertas,  desci minha mão esquerda até meus lábios maiores  então os abri, dando permissão ao vento que ia gelando. Nasci novamente! O sangue não desceu com o frango assado, o mesmo ilustrado no retrato feito a mão, no meu quarto alugado. E toda seca que o ventilador permitiu não querer levantar Correndo o risco do sangue derramar Vou absorver-me em desgosto na prisão do sangue em absorvente enquanto o ventilador camarada ventila.